sábado, 11 de julho de 2015

Uma alegria enorme para a "avó Viviana"

Belíssimas  flores de nardo marítimo  na praia do Magoito - Sintra. 
Esta última  segunda-feira, o dia surgiu cheio de luz e sol.
O Zé (meu filho) estava de folga, e ofereceu-nos uma ida até à praia do Magoito, a nossa preferida.
Entrámos  no fiat punto azul e passámos por casa do filho Miguel, aqui bem perto, e apanhámos a Inês, nossa neta de 15 anos.
Chegados à praia, optámos por "descer" - a praia fica lá em baixo - por um dos dois caminhos possíveis:
Um percurso muito agradável, por uma estrada de tábuas de madeira, com um corrimão de cada lado, que serpenteia por a arriba, no meio de uma vegetação rara e muito bela.
Logo no início, debrucei-me na amurada de madeira, para apreciar as plantas e flores ali existentes, e, eis senão quando os meus olhos "bateram"" certeiros, numas belíssimas flores de nardo marítimo, que, estando já no fim da sua época, ainda teimavam em florir, no meio da areia seca.
Fiquei encantada!
Chamei de imediato a Inês para os apreciar, pois não é todos os dias que se podem ver flores de nardo marítimo.
Ela veio, ficou ao meu lado embevecida com "a beleza-surpreza"...e então eu, uma leitora  persistente da Bíblia Sagrada, lembrei-me da passagem  que conta um episódio muito terno e muito lindo, ocorrido com o Senhor Jesus, em Betânia. Com uma alegria imensa, e num tom suave  e lento - para ela entender bem - comecei a recitar-lhe de memória este trecho bíblico que se encontra  no Ev. de S. Marcos cap.cap.14:3 a 7:
«E, estando ele em Betânia, assentou-se à mesa, em casa de Simão, o leproso, veio uma mulher, que trazia um  um vaso de alabastro com um unguento de nardo puro de muito preço, e, quebrando o vaso, lho derramou sobre a cabeça.
E alguns houve que em si mesmos se indignaram, e disseram: Para  que se fez este desperdício de unguento?
Porque podia vender-se por mais de trezentos dinheiros, e dá-los aos pobres. E bramavam contra ela.
Jesus, porém, disse: Deixai-a, para que a molestais? Ela fez-me boa obra».
Parei aqui.
A Inês tomou a palavra,  e, de memória, continuou:
«Porque  sempre tendes  os pobres convosco, e podeis fazer-lhes bem quando quiserdes; mas a mim nem sempre me tendes».
Então,  eu, comovida e feliz, abracei a Inês e disse-lhe:
Minha querida: Tu deste continuidade ás palavras citadas pela avó?
Tu sabes de memória este texto?
Tu tens apenas 15 anos...
Ela, sorriu tranquilamente e, ficou em silêncio.

Que bom!
Constatar que o evangelho e a Palavra Sagrada, fazem parte da vivência dos meus netos!
Posso estar tranquila. Estão no caminho certo e sei, que o Deus dos meus pais, também meu Deus,  é  já também o Deus dos meus netos~. Glória, toda a Glória para o Senhor.

4 comentários:

esperança disse...

Maninha querida, que lindo é tudo isto…lembrares ao ver a linda flor da passagem Bíblica do jantar de Betânia, e, sobretudo a tua linda neta terminar de cor a passagem Bíblica. Isto é a boa recompensa de uma avó, tu.

Beijinhos

Viviana disse...


Querida Maninha esperança

Desde que descobri, há uns anos, a flor do nardo marítimo, em Armação de Pera, no Algarve, que os procuro nas nossas praias.
Acho-os muito belos!

E...graças a Deus, tenho-os aqui bem perto, no Magoito.
Um beijinho
Viviana

Rosa disse...

Olá viviana

Lindo o post
Lindo, quando constatamos a importância que têm os textos Bíblicos para os outros, ainda mais quando é apenas uma jovem.
Parabéns Viviana, porque tem todo o significado o pensamento:

"O exemplo é a escola da humanidade e só nela os homens poderão aprender"

Viviana, um bom fim de Domingo.

Viviana disse...

Querida Rosa

Foi uma grande alegria, creia!

Gostei do pensamento que aqui deixou. Tem toda a razão de ser.
Obrigada, boa amiga
Viviana